Autárquicas e legislativas devem ser no mesmo dia

A JSD apela ao entendimento entre o Presidente da República e o primeiro-ministro para que procedam à marcação das eleições legislativas nacionais e autárquicas para a mesma data. É que, no entender desta estrutura, «a coincidência dos actos eleitorais será importante para combater a taxa de abstenção e racionalizar meios financeiros».

Esta foi uma das conclusões transmitidas ontem por Sara Gonçalves, presidente da mesa do II Conselho regional da JSD-M, que se realizou este fim-de-semana, no Paúl do Mar, onde foi analisada a situação política actual e se discutiram novas políticas de desenvolvimento regional.Ainda no contexto eleitoral, salientou que as Autárquicas e as Legislativas são dois importantes momentos de afirmação da social democracia na Região, «perante a incompetência dos Socialistas locais, que são oposição mas nunca alternativa, e perante um primeiro-ministro que, por motivos partidários, tem prejudicado os jovens, a Madeira e os madeirenses». Por isso, «é hora de mostrarmos de uma vez por todas o cartão vermelho aos socialistas», manifestou.

Sendo a abstenção uma das preocupações dos Jotas “laranja”, tendo nas últimas Eleições Europeias registado os 60% na Região, aqueles entendem que estes resultados exigem uma reflexão profunda dos actores e partidos políticos.Por outro lado, a JSD destacou que as políticas e o modelo de desenvolvimento preconizado pela Autonomia «foram apostas correctas na Região». Todavia, «queremos elencar as necessidades deste novo ciclo e ser os protagonistas de novos projectos, propostas e políticas que entendemos ser prioritárias para o futuro da Madeira», disse Sara Gonçalves.

A este respeito, a JSD defende que as prioridades futuras para a Região devem assentar, e destaque-se: Na sustentabilidade, manutenção e rentabilização das infra-estruturas criadas (numa lógica de aproveitamento dos recursos financeiros e humanos), no potenciar de novas oportunidades, atendendo ao modelo social e económico com novas políticas de emprego, aposta na economia social e solidária, criação de novas oportunidades de negócio, reforço da promoção de produtos regionais, promover o recurso às indústrias energéticas e o desenvolvimento sustentável, criar novo modelo de gestão dos transportes terrestres no âmbito da Região e reforçar o investimento nas áreas da informação.

Fonte: Jornal da Madeira/Cristina Sousa