quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Rampa do Paul com 'recados'


A apresentação da Rampa do Paul do Mar, uma organização da secção de automobilismo do CD Nacional, que vai para a estrada no primeiro sábado de Novembro (dia 6), serviu também para enviar 'recados' à concorrência.
José Canha, o director de prova, 'sem papas na língua', denunciou durante a apresentação da prova calhetense, que continua a haver "desentendimento" no seio das organizações, uma realidade que "é de lamentar e é muito triste, e ainda mais triste quando se vem cá para fora apontar o dedo e defeitos a outras organizações", apontou publicamente. "Se fazemos inveja, trabalhem como nós", desafiou, sustentando que a sua organização não anda "à procura de protagonismo" nem "a precisar de saltar de organização em organização para se evidenciar". Um claro ataque aos adversários, até porque, fez questão de desejar que "o recado" fosse entregue, e que "quem lhe couber na cabeça, que enfie o chapéu", afirmou.
De resto, rasgados elogios ao apoio da autarquia da Calheta "que deveria servir de exemplo", para de pronto lamentar que outras câmaras da Região estejam "de costas voltadas para o automobilismo". "Felizmente que isto não é uma generalidade, senão já tínhamos desaparecido", salientou, até porque, esta é "uma fase muito critica para a modalidade", reconheceu.
E porque entende que "a crise não paga tudo", destacou a lista de 44 inscritos, que também reflecte "a qualidade que os pilotos reconhecem esta organização", sublinhou.
A rampa faz-se na tradicional 'classificativa' entre o Paul do Mar e a Fajã da Ovelha e é composta por seis subidas. As duas primeiras são treinos livres e as restantes quatro provas oficiais.
Francisco Tavares, da FPAK, Pedro Calado, da AMAK, e Carlos Teles, vice-presidente da Câmara da Calheta, foram unânimes no reconhecimento do trabalho valoroso que tem vindo a ser feito em prol dos ralis e das rampas, pela secção de automobilismo do Nacional.
Fonte: Diário/ Orlando Drumond

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