A voz
O silêncio profundo,
É quebrado pela voz sublime,
Que não tem destino.
O som que invade, o meu espírito,
Penetra como uma baioneta.
Tocando nos mais íntimos,
E dolorosos sentimentos.
Dessa ferida, nunca jorrará uma gota de sangue,
De um corpo gelado e defunto.
Jazendo sobre o silêncio da solidão,
Num sono tão profundo,
Que só ressuscitará pela voz da razão.

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